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O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito com folga à presidência do Senado para os próximos dois anos, com 73 votos dos 81 possíveis. Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE) receberam apenas quatro votos cada. Os senadores Marcos Do Val (Podemos-ES) e Soraia Thronike (Podemos-MS) retiraram suas candidaturas pouco antes da eleição.

Com o placar, Alcolumbre se tornou o terceiro presidente com maior número de votos para o comando da Casa desde a redemocratização. É a segunda vez que ocupa o cargo, tendo sido presidente de 2019 a 2021.

Alcolumbre é conhecido pelas costuras políticas nos bastidores e pela habilidade de construir consensos. Mesmo na presidência de seu antecessor, Rodrigo Pachedo (PSD-MG), ele exercia influência na Casa e presidiu a comissão mais importante, a de Constituição e Justiça.

Nesta eleição, conseguiu o apoio tanto do PT quanto do PL, partidos que dividirão as vice-presidências da Casa: Eduardo Gomes (PL-TO) ocupará a primeira vice e Humberto Costa (PT-PE), a segunda.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) parabenizaram o senador Davi Alcolumbre (União-AP) pela vitória na disputa pela presidência do Senado e do Congresso Nacional.

Em nota, Lula parabenizou Alcolumbre. “Um país cresce quando as instituições trabalham em harmonia. Caminharemos juntos na defesa da democracia e na construção de um Brasil mais desenvolvido e menos desigual, com oportunidades para todo o povo brasileiro.”

Nascido em Macapá (AP), em 19 de junho de 1977, Davi Alcolumbre é casado e tem dois filhos. Filho de um mecânico e de uma empresária, começou a carreira no comércio da família, estudou Economia, mas não concluiu o curso. Ingressou na política como vereador em Macapá e, desde então, construiu uma carreira de mais de 20 anos no Legislativo, começando no PDT e depois migrando para o PFL, que se tornou o União Brasil: