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Prestes a deixar comando da Câmara, Lira diz que há brechas para Bolsonaro em 2026

Um dia antes de deixar a presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) deu entrevista ao jornal O Globo na qual afirmou que o governo precisa de uma “arrumação de baixo para cima” e que só a reforma ministerial não será suficiente. Cotado para o Ministério da Agricultura, argumenta que “falta sintonia” e existe “desequilíbrio” na composição do primeiro escalão, com representantes do Senado ocupando um espaço maior que os da Câmara. Segundo ele, a explicação para a popularidade do governo Lula ter despencado é que “a pauta social muito forte” que levou o PT de volta ao Palácio do Planalto tem custos, mas tem que ter responsabilidade fiscal. “Não é fácil equilibrar. Quando parte da população que votou no governo e outra parte que votou contra começam a caminhar para o mesmo lado (para a insatisfação), é lógico que baixa a popularidade”. Lira afirma que tem a impressão de que “o governo vai ter que arrumar do primeiro andar para a cobertura, não adianta mudar só a cobertura”. Com relação às eleições, subiu no muro ao ser indagado se sua sigla, o PP, apoiará LUla em 2026, caso ele tente se reeleger. “Hoje temos Lula e Bolsonaro como únicos candidatos da esquerda e da direita, é assim que vejo. Bolsonaro está tão inelegível quanto Lula esteve preso em 2018. A nossa Constituição traz brechas para isso. A decisão de apoiar um ou outro precisa ser muito amadurecida. Hoje, o PP não tem essa decisão clara.” (Globo)

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