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De pastor socialista a astronauta, cinco azarões buscam ‘efeito Severino’ no Congresso

Favoritos nas eleições para o Senado e Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), respectivamente, preparam-se para comandar as duas Casas. Ambos têm apoio tanto de governistas quanto da oposição no pleito marcado para este sábado. Mas há políticos sonhando repetir o feito de Severino Cavalcante (PP-PE), que pertencia ao baixo clero e acabou sendo eleito para comandar a Câmara em 2005. Desta vez, os azarões são o pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Marcel Van Hattem (Novo-RS), na Câmara, enquanto no Senado o ex-astronauta Marcos Pontes (PL-SP) se lançou à revelia do próprio partido. Também estão na disputa os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos do Val (Podemos-ES). Mas uma repetição do “caso Severino” é algo impensável hoje, dada a correlação de forças nas Casas. Na Câmara, Van Hattem e Henrique Vieira, que costumam estar em lados opostos nas votações, compartilham o discurso pela transparência das emendas parlamentares, algo que, segundo eles, não acontecerá caso Motta seja eleito. Os deputados divergem, entretanto, ao falar sobre a anistia aos condenados pelos 8 de Janeiro. No Senado, a candidatura de Marcos Pontes ocorre contra os anseios de Jair Bolsonaro, que chegou a se referir ao correligionário como “traidor” por não apoiar Alcolumbre. Pontes diz não temer punições ou represálias do partido. Girão diz que é candidato por acreditar que o Senado pode impedir que o STF avance sobre as prerrogativas dos outros Poderes. Marcos do Val também diz que terá no enfrentamento ao STF sua principal plataforma. (Globo)

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