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O Ibovespa até ameaçou uma abertura negativa, mas logo se recuperou e traçou um desempenho consistentemente positivo até o fechamento dos negócios. Com investidores aceitando mais risco, o principal índice da B3 terminou o pregão em alta de 2,82%, aos 126.912 pontos – maior alta desde maio de 2023. O Ibovespa caminha para terminar o primeiro mês do ano com ganho acumulado superior a 5%. Já o dólar registrou nova queda, a nona consecutiva, e foi a R$ 5,85 – menor valor desde novembro do ano passado. No pano de fundo, os investidores observam o movimento do exterior, onde Dow Jones (+0,38%), Nasdaq (+0,25%) e S&P 500 (+0,53%) terminaram o dia também no positivo. Por lá, o mercado observa os passos do Federal Reserve um dia após a decisão de manter os juros inalterados. Mas o grande tema do dia foi o cenário local, após declarações do presidente Lula amenizarem temores de intervenção no Banco Central. Apesar da decisão dura tomada pelo Copom, que elevou ontem a taxa Selic em 1 ponto percentual, Lula minimizou a situação. “O presidente do BC não pode dar um cavalo de pau, num mar revolto, de uma hora para a outra”, afirmou a jornalistas. Também destacou que o aumento dos juros feito agora já estava “contratado” desde a gestão anterior, de Roberto Campos Neto, e que tem “100% da confiança” em Gabriel Galípolo, novo presidente do banco. As afirmações ajudam os investidores a calibrar expectativas e ajustar o nível de risco na carteira no curto prazo, mas o mercado continua observando o desenrolar do tema e dos trabalhos do Executivo para controlar a dívida brasileira. (Veja)