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O Vaticano divulgou um documento alertando para os riscos da inteligência artificial, destacando seu potencial para desinformação, isolamento social e concentração de poder. A Igreja defende que a tecnologia deve complementar a inteligência humana, sem a substituir, e que sua aplicação precisa considerar princípios éticos e morais. O documento, aprovado pelo Papa Francisco, destaca que a IA pode minar a confiança social ao espalhar fake news e alimentar polarização política. Também aponta desafios para crianças, que podem tratar relações humanas de forma transacional, e critica a substituição excessiva de trabalho humano por automação. A Igreja reforça ainda preocupações sobre o uso da IA como arma de guerra e alerta para o domínio da tecnologia por poucas empresas, o que pode afetar processos democráticos. O Papa tem abordado com frequência o tema da IA. No Fórum Econômico Mundial deste ano, por exemplo, ele destacou os impactos da tecnologia na sociedade, e, recentemente, o Vaticano publicou diretrizes para regulamentar o uso de IA dentro da instituição. (New York Times)