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Brasil se inspira na DeepSeek, mas quer desenvolver IA própria, diz ministra

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, afirmou que o Brasil pretende criar seus próprios modelos de inteligência artificial, mas que o país irá “beber da fonte” de tecnologias já avançadas, como a chinesa DeepSeek. Em entrevista à CNN, ela destacou que a startup asiática mostrou ser possível competir com gigantes do setor, como OpenAI e Google, sem os investimentos bilionários das empresas ocidentais. “O aspecto que considero mais importante é: há um debate de que o volume de investimentos necessário para competir em IA seria inalcançável para emergentes. A DeepSeek conseguiu, com menos recurso, ter a mesma resposta que ChatGPT e outras. Isso reforça a viabilidade do que planejamos”, disse a ministra. O governo brasileiro aposta que, com incentivos adequados, o país pode concorrer no setor de IA, aproveitando vantagens como abundância de energia limpa e água. Para isso, o MCTI anunciou um plano de R$ 23 bilhões até 2028, sendo R$ 14 bilhões para inovação empresarial e R$ 5 bilhões para infraestrutura e desenvolvimento de IA. O valor se aproxima dos investimentos europeus, mas ainda está distante dos montantes destinados pelos EUA e China. O secretário de Inovação do Ministério da Indústria e Comércio, Uallace Moreira, afirmou que o Brasil pode seguir uma estratégia de catch-up tecnológico, ou seja, utilizar sua estrutura industrial e incentivos para reduzir a distância em relação aos países desenvolvidos no setor. (CNN Brasil)

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