Morre a escritora Marina Colasanti, uma referência da literatura brasileira
A literatura brasileira está de luto com a morte no Rio de Janeiro, aos 87 anos, da escritora Marina Colasanti, autora de mais de 70 obras voltadas para crianças e adultos, além de atuar como jornalista, tradutora e artista plástica. Se o sucesso de público já não fosse suficiente para atestar sua qualidade, Marina tinha nas prateleiras de casa nove prêmios Jabuti e foi a décima mulher a conquistar, em 2023, o cobiçado prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Marina Colasanti nasceu em 1937 na Eritréia, país do nordeste africano, e passou a infância entre a Líbia e a Itália, antes de a família migrar para o Brasil quando ela tinha 11 anos. Sua estreia em livro aconteceu em 1968, com Eu Sozinha, dando início a uma das mais férteis bibliografias do país. Seus contos, crônicas, poemas e ensaios lidavam com literatura, o feminino, a arte, os problemas sociais e o amor de uma forma que tocou gerações. Marina era casada com o poeta Affonso Romano de Sant’Anna e deixa uma filha, Alessandra. A família não informou a causa da morte. (g1)
