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“Maluquice de merda.” Foi assim, sem qualquer concessão à sutileza, que Bill Gates, fundador da Microsoft, classificou as iniciativas de interferência na política europeia feitas por Elon Musk em favor da ultradireita. No último mês, o bilionário sul-africano, dono da Tesla e do X, deu ressonância a uma série de boatos sem comprovação contra o governo trabalhista Reino Unido, atacou o líder direitista britânico Nigel Farange, tentando substituí-lo por um político ainda mais radical e abraçou abertamente o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD). Em uma transmissão em vídeo para um comício da legenda germânica, realizado próximo dos 80 anos da libertação do campo de extermínio nazista de Auschwitz, Musk defendeu que os alemães “esqueçam o passado e sigam em frente”. “Quando alguém é superinteligente, e ele [Musk] é, deveria pensar em como pode ajudar, mas isso é agitação populista”, criticou Gates. “É uma loucura como ele pode desestabilizar a situação política em outros países”, acrescentou. (Guardian)