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São Paulo registrou, na última sexta-feira, o terceiro maior volume de chuva dos últimos 64 anos, com 125,4 mm acumulados, segundo a Defesa Civil e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Desse total, 82 mm caíram em apenas uma hora, entre às 15h e 16h, o maior índice em um curto período desde julho de 2006. A tempestade causou alagamentos severos, interrupções em linhas de trem e metrô, desabamentos e quedas de árvores. A estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna, da Linha 1-Azul do metrô, ficou completamente alagada, forçando passageiros a se agarrar em grades e corrimões para escapar da correnteza. Também na zona norte, parte do teto do shopping Center Norte desabou durante o temporal, mas sem deixar vítimas. No sábado, cerca de 27 mil imóveis permaneciam sem energia na capital, segundo a Enel. Já no domingo, bombeiros atenderam a 21 quedas de árvores. A chuva reforçada por uma frente fria deve continuar ao longo da semana, com possibilidade de granizo, rajadas de vento e queda de temperatura. Para o começo da semana, a previsão é de pancadas moderadas a fortes à tarde. A Defesa Civil montou um gabinete de crise no CGE para coordenar ações emergenciais, enquanto as autoridades orientam a população a evitar áreas alagadas, manter distância de estruturas frágeis e retirar aparelhos eletrônicos da tomada durante tempestades. (UOL, g1 e CNN Brasil)