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Nova certidão de óbito responsabiliza ditadura pela morte de Rubens Paiva

Em janeiro de 1971, o engenheiro e ex-deputado Rubens Paiva sofreu uma morte “não natural”, violenta e causada pelo Estado brasileiro. A alteração feita na certidão de óbito na quinta-feira atende a uma determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), publicada em dezembro do ano passado, sobre o reconhecer e retificar registros de todos os mortos e desaparecidos vítimas da ditadura militar. A decisão vale para todas as pessoas mortas por agentes do Estado devido a motivos políticos entre 1964 e 1985. Paiva foi detido em casa por militares da Aeronáutica e desapareceu – segundo testemunhas, ele foi morto sob tortura. A luta de sua esposa, Eunice Paiva, para descobrir o que aconteceu ao marido e ver reconhecida sua morte é o tema do filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, que concorre a três Oscars. (CNN Brasil)

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