Empresa chinesa de drones não vai mas bloquear voos sobre aeroportos e Casa Branca
A DJI, empresa líder no desenvolvimento de drones, anunciou que não aplicará mais zonas de exclusão aérea automáticas em seus drones nos Estados Unidos. Em vez de impedir voos em áreas restritas, como instalações militares ou zonas de emergência, os dispositivos agora exibirão apenas avisos que podem ser ignorados pelos usuários. A empresa argumenta que a mudança está alinhada aos novos regulamentos de identificação remota da Administração Federal de Aviação (FAA), que exigem que drones transmitam informações sobre localização e operador, permitindo que as autoridades fiscalizem diretamente o uso de drones. O anúncio ocorre em um momento de tensão crescente em relação aos drones, com um incidente em Los Angeles em que um drone DJI colidiu com um avião usado no combate a incêndios florestais, e o FBI agora investiga o caso. O dispositivo envolvido não estava sujeito às regras de identificação remota, aumentando as preocupações sobre lacunas na fiscalização. Especialistas criticam a decisão, destacando que o geofencing automático contribuiu significativamente para a segurança aérea ao longo de uma década. Apesar disso, a FAA confirmou que não exige esse geofencing de fabricantes de drones. A medida segue mudanças similares implementadas na União Europeia no ano passado, mas com diferenças notáveis: na Europa, zonas de exclusão aérea obrigatórias foram mantidas em torno de aeroportos, o que não ocorrerá nos EUA. (The Verge)