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Um estudo do Google DeepMind e da Universidade de Stanford, nos EUA, criou duplicata digital de pessoas depois de conversas de duas horas com voluntários. O estudo envolveu 1052 pessoas de diversos perfis demográficos nos EUA. Os participantes foram entrevistados por um sistema de IA projetado para “incorporar” as atitudes e a personalidade de cada indivíduo. “Podemos criar um agente de uma pessoa, uma réplica de IA, que capture muitas de suas complexidades e naturezas idiossincráticas, diz Joon Sung Park, chefe da pesquisa, à revista New Scientist.

A chave do sucesso do estudo está na metodologia. Ao invés de utilizar questionários simples ou dados demográficos, os investigadores optaram por entrevistas qualitativas, que permitiram captar nuances pessoais únicas. Park conta que chegou na metodologia depois de sua própria experiência numa entrevista de duas horas para um podcast. “Depois de uma entrevista de duas horas, pensei que agora as pessoas sabem muito sobre mim”, explicou. (g1)