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Em cerimônia esvaziada, Maduro toma posse de seu terceiro mandato na Venezuela

Frente a pouquíssimos líderes estrangeiros, Nicolás Maduro foi empossado nesta sexta-feira para seu terceiro mandato como presidente da Venezuela, após uma eleição que a oposição afirma ter vencido e da negativa do governo a apresentar publicamente as atas de votação para comprovar a reeleição, como pedido também por boa parte da comunidade internacional. No poder desde 2013, Maduro foi empossado no Palácio Federal Legislativo, em Caracas, para mais seis anos no poder, até 2031. A cerimônia foi liderada pelo presidente do Parlamento unicameral, Jorge Rodríguez, que saudou os principais líderes do chavismo.

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“Para os traidores da pátria, digo-lhes: nós somos os redatores dessa Constituição; ela nasceu apesar de vocês, oligarcas, e cumpriremos a Constituição”, disse Maduro em seu discurso, sob aplausos. Depois, reiterou que dará início a uma reforma constitucional. Também afirmou que eleições para a Assembleia Nacional e para estados e prefeituras serão convocadas em breve. É incerto se os pleitos regionais contarão com participação da oposição.

Nem aliados de Maduro, como o boliviano Luis Arce, compareceram à posse, mas enviaram representantes. Os presidentes de Cuba e Nicarágua, Miguel Díaz Canel e Daniel Ortega, respectivamente, foram os únicos líderes da América Latina que compareceram à posse. A China enviou Wang Dongming, vice-presidente do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo. A Rússia, Viacheslav Volodin, presidente da Câmara baixa do Parlamento. O Brasil enviou a embaixadora Glivânia Oliveira, responsável por tentar reconstruir pontes diplomáticas após o rompimento sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Também estiveram presentes uma delegação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e um grupo de dirigentes do PT. (Folha)

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