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Após denunciar detenção, oposição diz que María Corina Machado foi libertada

Cerca de uma hora após denunciar que agentes do governo dispararam contra a líder María Corina Machado na saída de uma manifestação em Caracas e a detiveram, a oposição venezuelana afirmou que ela foi libertada. “Durante seu sequestro, ela foi forçada a gravar vários vídeos e depois foi liberada. Nas próximas horas, ela se dirigirá ao país para explicar os acontecimentos”, disseram os opositores. Escondida há meses, a ex-deputada saiu às ruas pela primeira vez nesta quinta-feira, véspera da posse de Nicolás Maduro para seu terceiro mandato presidencial. A equipe de María Corina disse à CNN que ao menos oito agentes de segurança estavam envolvidos no caso. Já as autoridades venezuelanas não se manifestaram. Pelas redes sociais, Edmundo González, que disputou a presidência com Maduro e é considerado o verdadeiro vencedor pela oposição, exigiu a libertação imediata de María Corina. “Às forças de segurança que a sequestraram eu digo: não brinquem com fogo”, comentou.

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A oposição venezuelana e boa parte da comunidade internacional não reconhecem os resultados oficiais das eleições presidenciais de 28 de julho, anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, que dão vitória a Maduro com mais de 50% dos votos. As atas eleitorais que detalham a quantidade de votos por mesa de votação jamais foram apresentadas publicamente. A oposição, por sua vez, publicou as atas que diz ter recebido dos seus fiscais partidários e que dariam a vitória com quase 70% dos votos para González, aliado de María Corina, que foi impedida de se candidatar. (CNN Brasil)

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