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A Meta isentou alguns de seus principais anunciantes da moderação de conteúdo para proteger seu negócio multibilionário em meio a preocupações internas de que seu sistema penalizava erroneamente as principais marcas. É o que mostram documentos internos de 2023 vistos pelo Financial Times. Um memorando da empresa sugeriu que um grupo chamado “gastadores P95”, com os que gastam mais de US$ 1.500 por dia, estavam “isentos de restrições de publicidade”, mas seriam “eventualmente enviados para revisão humana”. Os documentos mostram que a Meta descobriu que seus sistemas automatizados sinalizaram incorretamente algumas contas mais lucrativas por violações das regras.

A publicidade representa a maior parte da receita anual da Meta, que foi de quase US$ 135 bilhões em 2023. Estimativas da empresa de inteligência de mercado Sensor Tower sugerem que os 10 maiores anunciantes incluem Amazon, Temu, Shein, Walmart, NBCUniversal e Google.

A big tech disse que usa “gastos maiores” como proteção porque isso geralmente significa que os anúncios da marca terão maior alcance e, portanto, as consequências podem ser mais graves se os anúncios forem removidos por engano. (Financial Times)