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Dois anos após 8 de janeiro, STF mira financiadores dos atos golpistas

Dois anos depois dos atos golpistas do 8 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para julgar os acusados de financiar os ataques e viabilizar o transporte de manifestantes golpistas até Brasília. Também há ações penais contra suspeitos de realizarem bloqueios de rodovias no final de 2022, movimento entendido como uma “prévia” do 8 de janeiro. Até agora, as 371 condenações limitaram-se aos chamados executores e incitadores dos atos golpistas. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), 63 pessoas foram denunciadas por pagarem o combustível, as passagens ou fretarem ônibus para pessoas irem para Brasília. Parte dessas denúncias já foram recebidas pelo STF e com isso foram abertas ações penais. Ainda não há data marcada para o julgamento, mas a análise deve ocorrer neste ano se for mantido o ritmo dos demais casos. A Polícia Federal (PF) chegou aos responsáveis pelas contratações de ônibus e outros meios de transporte a partir de dados apresentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A investigação também reuniu mais elementos contra os suspeitos, como mensagens de teor golpistas e registros de participação em acampamentos em suas cidades de origens que pediam uma intervenção militar. Uma das rés é Aparecida Solange Zanini, que contratou um ônibus que partiu de Três Lagoas (MS) com 29 passageiros. O veículo foi parado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia 9 de janeiro, quando retornava de Brasília. (Globo)

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