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Análise: a lógica política das ameaças internacionais de Trump

Jonathan Chait: “Desde que ganhou seu segundo mandato presidencial, Donald Trump fez uma curiosa mudança para um tipo de imperialismo performático. Quando um líder autoritário pronto para controlar o exército mais poderoso do mundo começa a fazer ameaças abertas contra os vizinhos, a pergunta mais óbvia e importante a ser feita é se ele pretende seguir adiante. Essa pergunta, infelizmente, é difícil de responder. Por um lado, Trump quase certamente não tem nenhum plano, ou mesmo conceitos de um plano, para lançar uma guerra hemisférica. Trump usa seu bullying internacional para sua base. A agenda política real e concreta da presidência de Trump consiste em grande parte em favores regulatórios e fiscais chatos para doadores ricos e interesses comerciais — prioridades com as quais a maioria de seus eleitores não se importa. Trump parece entender a necessidade de dramas públicos para entreter a base Maga (Make America Greta Again). Espetáculos de dominação desempenham um papel importante no estilo político de Trump. ‘Construa o muro’ é o exemplo clássico: Trump nunca construiu seu ‘grande e lindo muro’ ao longo da fronteira sul, mas seus fãs não o criticam por isso, porque a manifestação física de uma barreira na fronteira sul não vinha ao caso. Eles se emocionaram, em vez disso, com a ideia de um muro como uma expressão de força e desafio”. (The Atlantic)

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