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Meta abandona verificação de fatos e Zuckerberg acena a Trump

A Meta anunciou nesta terça-feira que encerrará seu programa de verificação de fatos, o substituindo por “notas de comunidade”, recurso semelhante ao utilizado pelo X, de Elon Musk. O sistema será implementado inicialmente nos EUA e permitirá que os próprios usuários adicionem notas às publicações, oferecendo contexto adicional a conteúdos considerados enganosos ou polêmicos. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que a mudança busca reduzir erros e simplificar as políticas de moderação da empresa. “Mesmo se eles acidentalmente censurem apenas 1% das publicações, isso significa milhões de pessoas, e chegamos a um ponto onde há muitos erros e muita censura”, disse. A nova abordagem reduzirá a remoção automática de conteúdos e focará em violações graves, como terrorismo, drogas, golpes e exploração sexual. Além disso, a empresa permitirá maior personalização nos feeds, incluindo mais conteúdos políticos, caso os usuários desejem. Em uma declaração que reforça o tom político da mudança, Zuckerberg afirmou que a Meta trabalhará em parceria com o governo dos EUA, liderado por Donald Trump, para resistir a governos estrangeiros em uma possível menção ao Brasil. “A Europa tem um crescente número de leis que institucionalizam a censura, tornando difícil criar qualquer coisa inovadora por lá. Países da América Latina têm cortes secretas, que exigem que companhias removam conteúdos na surdina. A China censura nossos apps de funcionarem lá”. (g1 e UOL)

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