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Um dia após o presidente paraguaio, Santiago Peña, expressar apoio à oposição venezuelana, Caracas rompeu relações diplomáticas com Assunção, que, em resposta, deu 48 horas para que os diplomatas do regime chavista deixem o Paraguai. No domingo, Peña falou com os líderes da oposição da Venezuela e chamou o ex-candidato presidencial Edmundo González, que está exilado na Espanha, de vencedor das eleições do ano passado. Ele expressou o “compromisso de continuar trabalhando junto com a comunidade internacional, não apenas para reconhecer a vitória (de González), mas para contribuir para a pronta restauração da democracia na Venezuela”. O governo da Venezuela “rejeitou” os comentários de Peña e disse que romperia relações diplomáticas. A presidência do Paraguai reforçou sua posição, declarando novamente que González é o vencedor do pleito e ordenando a expulsão dos diplomatas. Apesar das denúncias de fraude feitas pela oposição, Nicolás Maduro foi oficialmente declarado reeleito. As autoridades venezuelanas jamais apresentaram as atas de votação que comprovem a vitória chavista. Maduro deve tomar posse de seu terceiro mandato nesta sexta-feira. (Reuters)