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PGR e STF abrem mão de recesso para acelerar denúncia contra Bolsonaro

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), optaram por abdicar do recesso de fim de ano para acelerar o andamento das denúncias relacionadas à tentativa de golpe de Estado, incluindo os indiciamentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do general Walter Braga Netto, que está preso desde o dia 14 de dezembro. Gonet permanecerá em Brasília para analisar os relatórios da Polícia Federal sobre os indiciamentos, que incluem acusações de envolvimento nos ataques de 8 de janeiro, tramas golpistas durante a eleição presidencial de 2022 e um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. No STF, Moraes comunicou formalmente à presidência da Corte que permanecerá à frente dos processos sob sua relatoria. Isso deve garantir que a denúncia seja analisada pela Primeira Turma logo nas primeiras semanas de fevereiro. O colegiado é formado, além de Moraes, pelos ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Apesar da definição inicial pela Primeira Turma, uma ala do STF defende que o julgamento ocorra no plenário da Corte devido à complexidade e à repercussão nacional do caso. Entre os indiciados pela Polícia Federal estão figuras próximas a Bolsonaro, como Mauro Cid, Augusto Heleno e Valdemar Costa Neto. (CNN Brasil)

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