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Preço do azeite deve cair em 2025, enquanto café, laranja e urânio sobem

As fortes chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul, principal produtor de azeite no Brasil, somadas à seca na Europa, fizeram disparar o preço do azeite no Brasil em 2024. Mas a boa notícia é a de que há expectativas de queda em 2025, graças à recuperação da produção europeia e à maior oferta global.

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O café está ficando mais caro pelos mesmos motivos climáticos. Nos últimos anos, secas e inundações empurraram o preço para cima, ao mesmo tempo em que a demanda global pela bebida seguiu subindo. Em 2024, os grãos de café arábica atingiram o preço mais alto em uma década. As perspectivas com o café em 2025, porém, não são boas para o consumidor. Tudo indica que os bebedores de café tenham que engolir preços ainda mais altos.

O Brasil responde por 70% da produção global de suco de laranja. Em 2024, São Paulo, o estado mais produtivo do “cinturão cítrico”, enfrentou uma seca devastadora. Ao mesmo tempo, uma doença bacteriana incurável, que torna as laranjas amargas e mata as árvores, se espalhou pelos pomares da região. O preço do suco de laranja no mercado de futuros de Nova York bateu recordes. Serão necessários anos até que as árvores de reposição possam dar frutos. Portanto, a expectativa é de aumento para os consumidores.

Além do café e da laranja, o urânio deve sofrer uma alta de preços. Espera-se que a demanda pelo minério aumente, pois as usinas nucleares, consideradas fontes confiáveis de energia de baixo carbono, desempenham um papel maior na matriz energética de China, Índia e outras grandes economias. Mas problemas logísticos e a complexidade geopolítica podem causar interrupção de fornecimento. Em agosto, a Kazatomprom, que produz um quinto do suprimento mundial de urânio extraído no Cazaquistão, reduziu sua meta de produção em 15-19%. Logo depois, Vladimir Putin deu a entender que a Rússia, responsável por 44% da capacidade global de enriquecimento de urânio, pode limitar as exportações em resposta às sanções ocidentais. Sendo assim, o mercado já sinaliza um possível colapso na cadeia produtiva do metal. (Estadão, Economist e New York Times)

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