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Subiu para 41 o número de mortos em um acidente entre um ônibus, uma carreta e um carro na madrugada de sábado na BR-116 em Teófilo Otoni (MG). O Instituto Médico Legal de Belo Horizonte identificou 12 corpos e o processo de liberação para as famílias já começou. A maioria das vítimas fatais ficou em “em estado avançado de carbonização”, pois o choque foi seguido de incêndio, segundo a Polícia Civil. “Passaremos à coleta do material genético, dos exames e de análise de informações documentais. A Polícia Civil está mobilizada para dar uma resposta mais rápida possível, respeitando os critérios técnicos relativos aos exames periciais”, afirmou o perito criminal Felipe Dapieve. A principal hipótese é que o acidente foi causado pela queda de uma pedra de granito da carreta, e o bloco teria atingido o ônibus. Uma análise da nota fiscal do caminhão indicou excesso de carga. “Aí já haveria um indicativo de responsabilidade por parte do condutor da carreta”, disse o delegado Saulo Castro. Além disso, o motorista do caminhão teve a habilitação apreendida há dois anos por se recusar a fazer o teste do bafômetro. Segundo a Polícia Civil, ele perdeu o direito de dirigir em uma blitz da Lei Seca no interior de Minas Gerais em 2022 e é considerado foragido pela Justiça. Após o acidente, ele fugiu do local. (UOL)

O acidente foi o que mais causou mortes em uma rodovia federal desde 2007, início da série histórica da Polícia Rodoviária Federal. Os veículos envolvidos na colisão trafegavam em sentidos opostos. Segundo a Polícia Civil, o ônibus se deslocava de São Paulo para a Bahia, enquanto a carreta viaja na direção de Belo Horizonte. Um carro que estava atrás do ônibus também se envolveu no acidente. O choque ocorreu por volta das 3h30 na altura do quilômetro 285 da BR-116, em Lajinha, no distrito de Teófilo Otoni. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 45 pessoas, incluindo o motorista, estavam no ônibus. Já no carro de passeio, havia três pessoas, enquanto na carreta estava apenas o motorista. (g1)

A BR-116, que conecta a capital do Ceará ao Rio Grande do Sul, é a rodovia mais letal do país, de acordo com dados da PRF. Em 2023, 740 mortes foram registradas na estrada. Neste ano, esse número já foi ultrapassado, com 763 óbitos até agora. Esse total supera o da BR-101, que liga o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, que registrou 716 mortes neste ano. Em terceiro lugar no ranking está a BR-163, que liga o Rio Grande do Sul ao Pará, com 254 vítimas fatais em acidentes. Segundo a Confederação Nacional do Transporte, Minas Gerais é o estado com maior número de mortes em rodovias: 628 óbitos entre janeiro e outubro, o que corresponde a 12,5% do total em todo o país. (BBC Brasil)