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A vida em Idlib sugere o que a Síria pode se tornar com um governo rebelde

Para ler com calma. Até poucos dias atrás, Idlib, no noroeste da Síria, era a única área do país controlada pela oposição. De lá, rebeldes liderados pelo grupo islâmico Hayat Tahrir al-Sham, ou HTS, lançaram uma ofensiva surpreendente que derrubou Bashar al-Assad e pôs fim à ditadura de cinco décadas de sua família. Como resultado, o HTS se tornou uma autoridade e parece estar tentando levar sua forma de governar em Idlib para o resto da Síria. No centro da cidade, bandeiras da oposição, com uma faixa verde e três estrelas vermelhas, flanavam alto em praças públicas e eram agitadas por homens e mulheres, velhos e jovens, emocionados com a queda de Assad. Grafites em muros celebravam a resistência contra o regime. Enquanto prédios destruídos e pilhas de entulho eram um lembrete da guerra não tão distante, casas restauradas, lojas abertas e estradas pavimentadas eram testemunhos de que algo mudou. A BBC foi até Idlib e encontrou ruas relativamente limpas, semáforos e postes de iluminação funcionando, policiais patrulhando as áreas mais movimentadas. É uma amostra do que pode acontecer com a Síria em outras partes do país. “Não é uma democracia plena, mas há liberdade”, resume o ativista Fuad Sayedissa. (BBC)

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