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Alta atrás de alta. O Bitcoin alcançou um novo recorde ao atingir US$ 106 mil na madrugada desta segunda-feira, impulsionado pela declaração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin. A proposta, similar à reserva estratégica de petróleo do país, visaria posicionar os EUA como líder global no mercado de criptomoedas e evitar que a China passe a frente nesse quesito. Desde sua eleição, em novembro, a moeda digital acumula alta de mais de 50%. A alta foi reforçada pela nomeação de figuras pró-cripto para postos-chave no governo, como David Sacks, ex-executivo do PayPal, que liderará iniciativas de criptomoedas e inteligência artificial na Casa Branca, e Paul Atkins, defensor do setor cripto, indicado para a Comissão de Valores Mobiliários (SEC). A ideia de uma reserva estratégica de Bitcoin segue uma tendência global, com governos como Rússia e Reino Unido buscando alternativas ao dólar como ativo de reserva. Atualmente, cerca de 2,2% da oferta total de Bitcoin está nas mãos de governos, incluindo os EUA, que detêm cerca de 200 mil bitcoins, avaliados em mais de US$ 20 bilhões. Além disso, a inclusão da MicroStrategy, maior detentora corporativa de Bitcoin, no índice Nasdaq 100, também contribuiu para o otimismo, atraindo investidores institucionais e aumentando a liquidez da criptomoeda. Apesar do cenário promissor, especialistas alertam para possíveis riscos. Chris Weston, da Pepperstone, ressaltou à Reuters que a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin exige planejamento rigoroso para evitar impactos econômicos e regulatórios inesperados. (InfoMoney)