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Depoimentos de Cid foram determinantes para decisão de prender Braga Netto

O depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, foi crucial para a prisão do ex-ministro Walter Braga Netto neste sábado. O militar foi ouvido duas vezes nos últimos dois meses, em 21 de novembro e em 5 de dezembro. O ex-ministro estaria pressionando possíveis delatores. E, nesses dois últimos depoimentos, Cid deu detalhes sobre a atuação de Braga Netto na tentativa de golpe que envolvia o assassinato do presidente Lula, de seu vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Segundo Juliana Dal Piva, do ICL Notícias, uma das novas revelações de Cid, que o ajudaram a manter os benefícios de seu acordo de delação premiada, foi que ele teria visto Braga Netto entregar, em uma embalagem para guardar vinho, dinheiro em espécie para a execução do golpe. O valor foi destinado ao grupo conhecido como “kids pretos”, os militares com curso de operações especiais, durante um encontro em uma das residências oficiais da Presidência da República. Cid, no entanto, negou que soubesse da existência de um plano para matar autoridades. Além de Cid, o próprio Jair Bolsonaro implicou Braga Netto. A defesa do ex-presidente argumentou que o general seria um dos principais beneficiados se o golpe se consumasse. (ICL Notícias)

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