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Assembleia aprova impeachment de presidente sul-coreano por tentativa de autogolpe

A Assembleia Nacional da Coreia do Sul votou, neste sábado, a favor do impeachment do presidente Yoon Suk Yeol por sua inesperada declaração de lei marcial há 11 dias, o que foi interpretado como uma tentativa de autogolpe. Como resultado, Yoon é imediatamente suspenso do cargo e o primeiro-ministro Han Duck-soo assume o papel de presidente interino. O Tribunal Constitucional analisará em até 180 dias se mantém ou rejeita a decisão da Assembleia. Se confirmado o impeachment, Yoon será removido do posto e uma nova eleição presidencial será realizada após 60 dias. Pouco após a moção ser aprovada, o presidente a chamou de “impasse temporário”, disse que seguirá contestando a decisão e “dando o máximo pelo país até o último momento”. Em março de 2017, a corte acatou a decisão de destituir Park Geun-hye, primeira mulher eleita presidente no país, 91 dias após a Assembleia afastá-la. De um total de 300 parlamentares, 204 foram a favor da destituição (apenas quatro a mais do que o necessário), 85 foram contra, três se abstiveram e oito votos foram considerados inválidos. Han, de 75 anos, também está sob investigação, pois estava presente na reunião do gabinete presidencial realizada minutos antes de Yoon declarar lei marcial – e voltar atrás horas depois diante da reação de parlamentares até do seu próprio partido. O presidente interino deve comparecer para interrogatório como parte da investigação em andamento sobre as acusações de traição de Yoon. (Korea Times)

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