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O presidente Emmanuel Macron nomeou o líder centrista François Bayrou como o próximo primeiro-ministro da França em uma tentativa de acabar com meses de turbulência política. Bayrou, de 73 anos e que lidera o partido MoDem, disse que todos sabem a dificuldade do trabalho que há pela frente. “A reconciliação é necessária”, disse ele, que é visto pela equipe de Macron como um potencial candidato de consenso. Sua primeira tarefa será evitar o destino de seu antecessor, Michel Barnier, que durou apenas três meses e foi afastado pelos parlamentares há nove dias. Macron está na metade de seu segundo mandato como presidente e Bayrou será seu quarto primeiro-ministro. A política francesa está em um impasse desde que Macron convocou eleições parlamentares antecipadas no verão europeu. Embora uma sucessão de aliados tenha elogiado a nomeação de Bayrou, a líder regional socialista Carole Delga disse que todo o processo se tornou um “filme ruim”. O líder de extrema esquerda Manuel Bompard reclamou de um “espetáculo patético”. Os socialistas de centro-esquerda disseram que estavam prontos para conversar com o novo primeiro-ministro, mas que não participariam de seu governo. O líder Olivier Faure disse que, como Macron havia escolhido alguém “de seu próprio campo”, os socialistas permaneceriam na oposição. O presidente Macron prometeu permanecer no cargo até o fim do seu segundo mandato, em 2027, apesar da queda de Barnier na semana passada – ele foi eliminado quando a legenda extremista Reunião Nacional, de Jordan Bardella e Marine Le Pen, juntou-se aos parlamentares de esquerda na rejeição de seus planos de US$ 63 bilhões em aumentos de impostos e cortes de gastos. (BBC)