Meio

O presidente Lula reclamou de dor de cabeça e mal-estar no início da tarde de segunda-feira, mas achou que fossem consequência de uma gripe forte. Mas, por volta de 17h30, quando estava reunido para tratar do impasse do Congresso com o Supremo Tribunal Federal sobre as emendas parlamentares, a dor piorou. Pouco depois, disse que precisava deixar o encontro para fazer exames médicos no hospital Sírio-Libanês, em Brasília. O encontro dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de líderes do governo, continuou sem Lula, que deu entrada no hospital às 18h. Uma ressonância magnética revelou a necessidade de cirurgia de emergência para drenagem de um hematoma de três centímetros, causado por uma hemorragia intracraniana. E os médicos avisaram à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, que o quadro era consequência do tombo de outubro, quando Lula caiu no banheiro enquanto cortava as unhas do pé. A equipe médica optou por realizar a cirurgia no Sírio-Libanês de São Paulo. O embarque ocorreu por volta de 22h30, mas a Secretaria de Comunicação da Presidência só informou o que havia ocorrido após o término do procedimento. (Estadão)