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Segundo a coluna de Juliana Dal Piva, o tenente-coronel Mauro Cid disse ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que viu o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa, da Casa Civil e ex-candidato a vice-presidente, entregar dinheiro vivo para financiar o plano golpista “Punhal Verde e Amarelo”. O dinheiro, de acordo com a jornalista do ICL Notícias, foi entregue em uma embalagem para guardar vinhos. A soma, de valor incerto, teria sido destinada ao grupo de “kids pretos” do Exército — os militares com curso de operações especiais — envolvido na trama golpista. As informações foram confirmadas à coluna por duas fontes ligadas à investigação. Procurada, a defesa de Mauro Cid não retornou, enquanto a defesa do general Braga Netto não foi encontrada para comentar. Cid também afirmou em depoimentos recentes que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) recebia informes de Braga Netto todos os dias sobre o andamento do plano, mas que ele não sabia que a ideia era assassinar o presidente Lula, seu vice Geraldo Alckmin e Moraes. (ICL Notícias)