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Sob pressão parlamentar e popular, presidente da Coreia do Sul revoga lei marcial

Cinco horas e meia após decretar lei marcial, o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou que vai suspender a medida, cedendo à pressão da Assembleia Nacional, que pouco antes aprovou uma resolução exigindo seu fim. Ao declarar lei marcial, Yoon proibiu “todas as atividades políticas” e permitiu que ele assumisse o comando da mídia, atraindo milhares de manifestantes do lado de fora do complexo parlamentar em um ato pacífico. Yoon, que é altamente impopular, acusou a oposição de tramar uma “insurgência” e “tentar derrubar a democracia livre”. Mas sua declaração, em um discurso surpresa à nação, foi uma escalada dramática de uma disputa política latente e, em poucas horas, atraiu manifestantes, tanques e veículos militares para as ruas. Ao anunciar o fim da lei marcial, Yoon pediu “à Assembleia Nacional para que pare imediatamente com o comportamento escandaloso que está paralisando o funcionamento do país com impeachments, manipulação legislativa e manipulação orçamentária”. Foi a primeira vez que um presidente sul-coreano declarou lei marcial desde que a ditadura militar terminou no país no final dos anos 1980. (New York Times)

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