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Haddad admite que pode corrigir medidas do pacote fiscal

Em almoço com banqueiros da Federação Brasileira dos Bancos, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que há alinhamento do Congresso com o Executivo para votar com urgência o pacote fiscal e para corrigir distorções nas medidas apresentadas. “Podemos abrir o ano legislativo com medidas corretivas. Não há soberba do governo e ninguém está querendo vender fantasia”, disse. O ministro acrescentou que, se há desconforto em relação aos cálculos da economia a ser gerada pelo pacote — o governo fala em quase R$ 72 bilhões até 2026, mas o mercado indica R$ 50 bilhões — “nosso papel é superar, explicando, corrigindo e não há problema se algo saiu do roteiro”. Sobre a medida que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, ele afirmou que existe um pressuposto com o Congresso de que ela não será votada se não for neutra do ponto de vista fiscal. “Isso significa que não se vai isentar alguém sem ter alguém que pague por essa isenção. É buscar justiça tributária. Vamos nos debruçar sobre todos os itens e chegar a um entendimento sobre o que é justo.” (Globo)

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