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As mudanças climáticas estão afetando a maneira em que fiéis fazem suas peregrinações pelo mundo. Seja no Oriente Médio, onde mais de 1.300 pessoas morreram devido ao calor excessivo na Arábia Saudita durante o Hajj ou no Iraque com mais de 20 milhões de peregrinos caminhando em estradas empoeiradas no calor implacável, eles buscam maneiras de se adaptarem para seguir a tradição religiosa, como transferir alguns rituais e caminhadas para a noite na tentativa de fugir das altas temperaturas. No Peru, uma peregrinação à base da geleira sagrada Colque Punku por 100 mil fiéis indígenas está a cada ano mais comprometida pelo derretimento das rochas congeladas. Na Espanha, o caminho de Santiago de Compostela tem ficado cada vez mais mortal pelo calor e os incêndios florestais que ocorrem ao longo do trajeto, enquanto templos budistas na Tailândia estão mais vulneráveis a inundações conforme sobe o nível dos oceanos. (Washington Post)