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Ministro aposentado do STF, Celso de Mello diz que a História se repete como farsa

Em manifestação publicada no site do Supremo Tribunal Federal, o ministro aposentado da Corte Celso de Mello afirma que o plano de militares de alta patente para assassinar o presidente Lula, seu vice Geraldo Alckmin e ministro do STF Alexandre de Moares é a História se repetindo como farsa e destaca a importância do poder civil sobre as Forças Armadas. Ele relembra no texto a Revolta dos Sargentos, quando meses antes do golpe de 1964, militares da FAB e da Marinha sequestraram por uma hora e meia o então membro da Corte Victor Nunes Leal. “O poder castrense, que NÃO dispõe de atribuição moderadora NEM de função arbitral que lhe permita resolver – como se fosse uma anômala (e estranha) instância de superposição – eventuais conflitos entre as instituições civis do Estado, há de submeter-se, por inteiro e incondicionalmente, à autoridade suprema da Constituição, sob pena de a República democrática – sob cuja égide vivemos – dissolver-se, esmagada pelo peso e deslegitimada pelo estigma de uma estratocracia desestabilizadora da ordem democrática e opressora das liberdades e franquias individuais!!!”, afirma Celso de Mello. “Enfim, parece-me haver, entre a detenção e o sequestro, em 1963, perpetrados por militares amotinados contra o ministro Victor Nunes Leal, do STF, e o noticiado plano, agora revelado, de oficiais militares de assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, um indissociável vínculo histórico, um indisfarçável liame entre a tragédia e a farsa…” (STF)

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