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Segundo país com maior extensão de manguezais do mundo, o Brasil ainda não possui muitas áreas de restauração ativa desse ecossistema, que tem papel fundamental na absorção do dióxido de carbono, segundo uma pesquisa coordenada pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos. A pesquisa mostra que essas áreas costeiras alagáveis são capazes de reabsorver até três quartos do carbono que é lançado ao ar quando são destruídos. Mais de 80% dos manguezais estão em unidades de conservação como parques e reservas, enquanto os que estão em terras privadas são considerados área de preservação permanente, com desmate proibido pelo Código Florestal, mas a legislação não protege mangues de agressões como poluição e urbanização. O governo federal criou, em junho, o Programa Nacional para a Conservação e Uso Sustentável dos Manguezais do Brasil (ProManguezal) visando a conservação, a recuperação e o uso sustentável da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos associados aos manguezais do país. (Globo)