Jurado de morte pelo PCC, homem é assassinado no aeroporto de São Paulo
Quinze segundos. É o tempo que durou a ação em que um empresário jurado de morte pelo PCC foi assassinado, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Foi às 16h03 da última sexta-feira no desembarque no Terminal 2. A polícia investiga o caso como queima de arquivo. Dois atiradores encapuzados acertaram dez tiros em Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, de um total de 29 disparos, quando ele estava na área de desembarque. Ele era investigado por envolvimento com o Primeiro Comando da Capital e, em março, fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo prometendo entregar esquemas de lavagem de dinheiro da organização. Nos depoimentos, o empresário acusou um delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de exigir dinheiro para não o implicar no assassinato de um integrante do PCC (Anselmo Santa, o Cara Preta). E forneceu informações que levaram à prisão de dois policiais civis que trabalharam no Departamento de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico. A vítima levava uma bagagem contendo mais de R$ 1 milhão em joias e objetos de valor no momento do crime, como um relógio Rolex, produtos da Apple e itens da Bulgari, Cristovam Joalheria, Cartier e Vivara. O empresário tinha quatro policiais militares contratados como seguranças, mas nenhum deles estava presente e os investigadores suspeitam desse fato. (g1)