EUA acusam agentes a serviço do Irã de discutirem planos para matar Trump
Promotores federais de Manhattan disseram nesta sexta-feira que três agentes a serviço do Irã discutiram planos para assassinar Donald Trump antes de sua eleição. Um deles disse ter sido recebido em setembro ordem da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã para execução do plano, segundo os promotores. Um dos agentes disse que foi orientado a abandonar outras tarefas e “se concentrar em vigiar e, em última instância, assassinar” Trump, de acordo com queixa-crime apresentada ao tribunal federal de Manhattan. Tal agente disse a um oficial da Guarda Revolucionária que a execução do republicano custaria uma “enorme” quantia de dinheiro e recebeu como resposta que “dinheiro não é problema”, segundo a denúncia.
Desde meados do ano, o Irã parecer estar escalando planos de violência dentro dos Estados Unidos, inclusive contra o presidente eleito, considerado inimigo de Teerã. Hackers iranianos já haviam invadido a comunicação da campanha republicana e espalharam desinformação sobre as eleições. “As acusações anunciadas hoje expõem as contínuas tentativas descaradas do Irã de atingir os cidadãos dos EUA, incluindo o presidente eleito Donald Trump, outros líderes governamentais e dissidentes que criticam o regime de Teerã”, afirmou Christopher Wray, diretor do FBI. A queixa-crime também contém alegações de que as autoridades descobriram um plano para assassinar Masih Alinejad, ativista dos direitos humanos do Brooklyn que critica a repressão das mulheres pelo Irã. (New York Times)