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O ex-presidente da Bolívia Evo Morales anunciou nesta sexta-feira o início de uma greve de fome até que o governo de Luis Arce estabeleça “mesas de diálogo” sobre as crises política e econômica do país. Ele também pediu a seus apoiadores, que há 19 dias bloqueiam diversas estradas, que suspendam os protestos para “evitar episódios de sangue” e problemas econômicos. O anúncio ocorreu horas depois de simpatizantes de Morales invadirem três quartéis na região de Cochabamba, mantendo militares como reféns, em resposta ao envio de batalhões e tratores para desmontar as barricadas. Segundo autoridades bolivianas, o protesto está impedindo a circulação de combustível, alimentos e remédios. As manifestações começaram depois de Morales ser investigado por supostas relações sexuais com uma menor de idade. Ele foi intimado a depor e não compareceu, podendo ser preso. O ex-presidente nega a acusação e diz que está sendo perseguido por Arce. (CNN Brasil)