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A Meta lançou no Brasil recentemente seu assistente de IA no WhatsApp, Facebook e Instagram, que permite usuários a fazerem perguntas e criar imagens e emojis nas redes, mas o objetivo vai muito além. Documentos da companhia e analistas de tecnologia contam que o Meta AI deve aumentar a coleta de dados sobre as pessoas, acessando a criatividade de cada um, ao ler os prompts utilizados nas conversas do chat, enquanto treina sua própria IA, o Llama 3.2. A própria empresa diz em seu documento legal que salva detalhes sobre o usuário e o contexto da conversa para continuá-la. “Imagina que agora a Meta vai saber quais são os seus interesses do ponto de vista de criação de receita gastronômica, de imagens e de praticamente tudo o que consegue fazer numa plataforma”, explica Alex Winetzki, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Global da Stefanini e CEO da Woopi. Ao colocar a função em suas redes sociais utilizadas por bilhões de pessoas em todo o mundo, a big tech populariza o serviço de IA, além de reter a atenção do público, que já não precisa sair dos apps da Meta para fazer pesquisas. (UOL)