Criticar autonomia do banco central cria problema para o governo, diz Campos Neto

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O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que participa da reunião anual do Fundo Monetário Internacional em Washington, afirmou em entrevista à rede americana de TV CNBC (íntegra) que as críticas presidenciais à autonomia da política monetária causam problema ao próprio governo e associou a independência a juros menores no médio e longo prazo. Ele defendeu que o ciclo político eleitoral seja distinto do período de troca de comando da autoridade monetária para dar mais credibilidade ao trabalho do banco central. Campos Neto foi questionado sobre as críticas do ex-presidente americano Donald Trump ao Federal Reserve e do presidente Lula ao BC. Sobre ter relação com políticos, ele disse que é importante estar perto de autoridades para aprovar projetos de modernização do sistema financeiro e de autonomia. “Eu posso ser próximo de uma pessoa e ainda ter autonomia. Ou eu posso ser distante e não estar perto e não ter autonomia. O que nós tentamos fazer é estar perto o suficiente para podermos aprovar os projetos, mas quando olhamos o que foi feito na eleição [de 2022] claramente mostra que nós agimos com autonomia”, afirmou, referindo-se à alta de juros pré-eleição presidencial. (Poder360)

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O modelo Bukele vai se espalhar?

16/10/24 • 11:00

Em 26 de março de 2022, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, declarou guerra ao crime, decretou estado de emergência, suspendendo uma série de direitos constitucionais, e ordenou que o exército saísse às ruas. Nas duas semanas seguintes, as autoridades realizaram mais de 8.500 prisões, um número que aumentaria para quase oitenta mil — mais de 1% da população — até 2024.

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