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O presidente Lula cancelou a viagem que faria a Kazan, na Rússia, para a cúpula dos Brics devido a uma queda no banheiro que o fez bater a cabeça na noite de sábado. “Após avaliação da equipe médica, foi orientado evitar viagem aérea de longa distância, podendo exercer suas demais atividades”, diz o boletim médico divulgado pelo hospital Sírio Libanês de Brasília. O petista precisou levar pontos no ferimento, mas foi liberado em seguida. Na manhã deste domingo, ele retornou ao hospital para novos exames. Com o cancelamento da viagem que ocorreria neste domingo, Lula participará da reunião dos Brics por videoconferência e manterá agenda de trabalho normal nesta semana em Brasília. O presidente permanece sob acompanhamento da equipe médica. (UOL)

De acordo com fontes, Lula estava no Alvorada apenas com a primeira-dama, Janja da Silva. Ele estava sentado em um banco que escorregou. O presidente machucou a nuca e precisou levar cinco pontos. A queda ocorreu logo depois de ele retornar de São Paulo, onde participaria de atividades de campanha com Guilherme Boulos (PSOL), que acabaram sendo canceladas devido à chuva. O presidente, no entanto, gravou um vídeo ao lado do candidato. (Globo)

Lula se reuniu neste domingo com o chanceler Mauro Vieira para discutir a operacionalização e os detalhes de suas intervenções na cúpula dos Brics. A viagem à Rússia seria o primeiro encontro de Lula com o presidente Vladimir Putin desde o início de seu terceiro mandato. Em setembro, os dois conversaram por telefone e discutiram uma proposta para encerrar a Guerra da Ucrânia. (Folha)

E Vieira foi designado para chefiar a delegação brasileira na cúpula dos Brics. Criado em 2006, o grupo reunia Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No ano passado, aprovou a entrada de Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos como membros efetivos. A Argentina, porém, deixou o bloco. O encontro, que começa nesta terça-feira, será a primeira com a participação dos novos membros. E deve discutir a criação da categoria de países parceiros. De acordo com o Itamaraty, a cúpula em Kazan também deve tratar da crise no Oriente Médio, de cooperação política e financeira, do andamento dos trabalhos do Banco do Brics e da atuação do Conselho Empresarial do Brics. (g1)