BC fura bolha de economistas e ganha espaço nas redes sociais

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Nada de economês. É com linguagem simples, direta e atraente que o Banco Central tem quebrado a barreira de seus comunicados herméticos para chegar a mais pessoas via redes sociais. “Desculpa, bebê: vai dar ruim! Aposta não é investimento.” Esse foi um dos alertas postados pela autoridade monetária. O vídeo sobre bets – o quarto da série BC Sincero, lançada em setembro – garantiu 4 mil novos seguidores no Instagram. Uma semana depois, o vídeo somava 782 mil visualizações, 27 mil curtidas e 14 mil compartilhamentos. No mês passado, o meme que mescla um golfinho, um unicórnio e as cores do arco-íris com a música Symphony, de Zara Larsson, foi usado para compartilhar situações peculiares ou frases autodepreciativas. No caso do BC, a mensagem dizia que “apostar não é investir”. Resultado: o post foi visto mais de 6,6 milhões de vezes e rendeu quase 24 mil novos seguidores ao perfil do BC. Faltam apenas 10 mil seguidores para o BC bater a meta do ano de totalizar 2,5 milhões nas suas redes sociais. A meta de alcance, que era de 350 milhões de pessoas, foi batida em setembro. Apesar do apoio da alta administração do BC, esse modelo de comunicação não é unanimidade entre os servidores e ex-funcionários da instituição. (Folha)

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O modelo Bukele vai se espalhar?

16/10/24 • 11:00

Em 26 de março de 2022, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, declarou guerra ao crime, decretou estado de emergência, suspendendo uma série de direitos constitucionais, e ordenou que o exército saísse às ruas. Nas duas semanas seguintes, as autoridades realizaram mais de 8.500 prisões, um número que aumentaria para quase oitenta mil — mais de 1% da população — até 2024.

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