PGR aponta vínculo entre plano de golpe de Bolsonaro e 8 de Janeiro

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Pela primeira vez, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou, em manifestação no inquérito da Polícia Federal que apura a discussão de um plano golpista por aliados de Jair Bolsonaro (PL), um vínculo entre essas articulações e os atos de 8 de janeiro de 2023, conta Aguirre Talento. “Os elementos de convicção até então colhidos indicam que a atuação da organização criminosa investigada foi essencial para a eclosão dos atos depredatórios ocorridos em 8.1.2023”, escreveu Gonet em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal em junho. Ele também indicou à Corte que os acusados pelo plano de golpe poderão ser cobrados a ressarcir os prejuízos de R$ 26 milhões provocados pela destruição do patrimônio público. A PF deve concluir o inquérito até o fim deste ano e Gonet será o responsável por decidir se apresenta denúncia ao STF sobre os fatos investigados. As defesas dos investigados alegam que a discussão de um documento sobre novas eleições não configura crime por não ter sido colocado em prática, não havendo relação disso com o 8 de Janeiro. (UOL)

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Enquanto isso… o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta quinta-feira que a anistia a Bolsonaro (PL) é a condição para o apoio da legenda nas eleições para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. O objetivo é garantir a retomada da elegibilidade do ex-presidente para a disputa eleitoral de 2026. “A [proposta da] anistia não trata do assunto do Bolsonaro, nós vamos ter que fazer isso no andamento, no andar da carruagem. Temos que pôr isso na pauta do presidente da Câmara e do presidente do Senado a ser eleito para ter o nosso apoio”, afirmou. Costa Neto lembrou que a reversão da inelegibilidade ainda pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF), mas destacou seria “mais fácil” por meio de uma decisão do Congresso. Condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral, o ex-presidente está inelegível até 2030. (CNN Brasil)

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