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A centro-direita dominou as eleições municipais. Apesar disso, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou as derrotas da esquerda e citou como resultado positivo os resultados de partidos que compõem a “frente ampla” do governo Lula. PSD, MDB, PP e União Brasil, que compõem o centrão, conquistaram mais da metade das prefeituras do país. O PL, de Jair Bolsonaro, e o Republicanos, do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, tiveram os maiores crescimentos, ficando em quinto e sexto em número de prefeituras. O PT ficou em nono. “Lideranças que compõem essa frente ampla do governo, que apoiam o presidente Lula, que apoiaram o presidente Lula no primeiro, no segundo turno das eleições do ano passado [de 2022], derrotaram os ícones da extrema direita”, disse o ministro após reunião com Lula.

Padilha destacou as duas únicas vitórias com apoio de Lula no primeiro turno: as reeleições de Eduardo Paes (PSD), no Rio de Janeiro, e de João Campos (PSB), no Recife. “Bolsonaro foi derrotado no seu condomínio, na sua casa, na cidade do Rio de Janeiro, por uma liderança que compõe essa frente ampla e que fez questão, no anúncio da sua vitória, agradecer ao presidente Lula”, argumentou em referência a Paes, que derrotou o ex-diretor-geral da PF Alexandre Ramagem (PL). Já Campos venceu o ex-ministro bolsonarista Gilson Machado (PL). “Sabemos da força dessa extrema direita no país, ninguém nega essa força, ninguém nega a capilaridade nacional dessa força. Agora, acreditamos que, no segundo turno, essas lideranças que compõem essa frente ampla do presidente Lula têm todas as condições de derrotar, inclusive, essas lideranças de extrema direita.” Com exceção de São Paulo e Fortaleza, onde conseguiu garantir seus candidatos no segundo turno, Lula não foi a nenhuma outra capital como cabo eleitoral, o que deve mudar no segundo turno. (UOL)