Meio

O primeiro aniversário dos ataques do Hamas em 7 de outubro foi um dia sombrio para Israel e também para o Oriente Médio, mergulhado na incerteza. Centenas de pessoas se reuniram ao amanhecer no local do festival de música que foi alvo do grupo palestino. Horas depois, houve uma cerimônia no Kibutz Nir Oz, onde um em cada quatro moradores foi morto ou sequestrado há um ano. Com 41 mil palestinos mortos desde então, Israel manteve sua nova ofensiva no norte de Gaza e também bombardeou Beirute, capital do Líbano, com grandes explosões perto do aeroporto. O número de mortos no país vizinho já chegou a 1.400 em duas semanas de ataques. Israel também foi alvo neste 7 de outubro: um foguete do Hezbollah em Haifa feriu cinco pessoas, e os rebeldes Houthis, apoiados pelo Irã no Iêmen, lançaram um míssil — interceptado — em direção ao centro do país. Benjamin Netanyahu apresentou uma proposta para renomear a guerra em Gaza: ele quer chamar o conflito de “Guerra da Ressurreição”. Segundo o Fórum das Famílias de Reféns, “não há e não haverá ressurreição sem o retorno de todos os reféns”. (CNN)