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Biden deixa porta aberta para apoiar ataque às reservas de petróleo do Irã

O presidente americano, Joe Biden, deixou a porta aberta para um ataque israelense às reservas petrolíferas do Irã. Ao ser perguntado por jornalistas na Casa Branca se apoiaria esse tipo de ataque, respondeu: “Estamos discutindo isso, mas não vai acontecer nada hoje; falaremos sobre isso mais tarde”. Na véspera, o democrata deixou claro que não apoiaria um ataque de Israel às instalações nucleares iranianas. Além disso, ele reiterou que novas sanções contra Teerã estão avaliadas. (CNN)

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Enquanto isso… os militares de Israel afirmaram ter matado vários comandantes do Hezbollah num ataque a uma estrutura militar do grupo extremista no Sul do Líbano. O ataque foi realizado durante uma operação conjunta entre a Força Aérea Israelense e a Brigada Golani, que tem conduzido incursões terrestres na região. Já o ministro da Economia libanês, Amin Salam, disse que a ofensiva de Israel está “destruindo o país”. Ele condenou o ataque da madrugada desta quinta-feira no centro de Beirute, o primeiro nessa parte da cidade desde 2006, destacando que a ofensiva está cada vez mais perto de áreas civis e a menos de 3 km do Palácio do Governo. Ele também pontuou que o deslocamento de mais de 1 milhão de pessoas será uma “questão de longo prazo” para o governo administrar, mesmo que um cessar-fogo entre em vigor. “Temos hospitais cheios de gente, escolas cheias de gente, gente dormindo na rua, e essa guerra continua. A meu ver, esta guerra não tem objetivo. Está apenas destruindo o país”, disse. (CNN)

Isabel Kershner: “Um ano depois do que talvez tenha sido o pior desastre militar e de inteligência da história de Israel, os militares estão reabilitando sua imagem como uma formidável potência regional. Entraram nos bastiões mais secretos e seguros de seus arqui-inimigos com ataques de precisão baseados em informações, eliminaram líderes importantes, atacaram seus ativos e frustraram grande parte dos esforços para montar uma resposta. Pesquisa realizada nesta semana pelo Instituto de Estudos de Segurança Nacional da Universidade de Tel Aviv mostrou que 87% da população judaica de Israel tem uma confiança elevada ou muito elevada nos militares. Apenas 37% expressaram tais níveis de confiança em relação ao premiê, Benjamin Netanyahu. Deixando de lado a euforia inicial israelense, o general reformado Assaf Orion alerta que as ações militares são um ‘jogo longo’ sem resultado claro. Depois de uma série de sucessos de Israel no Líbano nos últimos dias, a questão é: ‘E então?’. O objetivo final de Israel não é claro”. (New York Times)

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