Israel lança novos ataques no Líbano e no Iêmen neste domingo

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Israel lançou novos ataques ao grupo Hezbollah em Beirute, neste domingo. Ao menos 45 pessoas morreram e outras 76 ficaram feridas em incursões aéreas por duas áreas diferentes, de acordo com o Ministério da Saúde libanês. Foram 24 mortos e 29 feridos na vila de Ain al-Delb, no sul do país, e mais 21 óbitos e 47 feridos em Baalbek-Hermel, no Vale do Beqaa, no leste. A ação no Vale de Bekka matou 17 pessoas da mesma família em Zboud. Os ataques ocorrem após os militares terem matado na sexta-feira o líder da milícia apoiada pelo Irã, Hassan Nasrallah. Na ação, outros 20 líderes de diferentes patentes também teriam morrido, como Ibrahim Hussein Jazini, chefe da unidade de segurança de Nasrallah, e Samir Tawfiq Dib, que os israelenses descrevem como “confidente e conselheiro de longa data de Nasrallah”.

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Dahieh, que já foi o coração do grupo em Beirute, agora está com ruas vazias e lojas fechadas, com pessoas abandonando o local. Desde o último dia 23, mais de 36 mil sírios e 41,3 mil libaneses cruzaram a fronteira para a Síria, segundo dados fornecidos pelo ministro libanês Nasser Yassin à uma agência estatal libanesa. Já o número de pessoas em abrigos passa dos 116 mil.

Nas últimas horas, as Forças de Defesa de Israel disseram que 10 foguetes foram disparados contra Israel a partir do Líbano, sendo alguns deles interceptados pelo sistema de defesa israelense.

As forças de Israel também lançaram ataques a alvos militares Houthis com uso de dezenas de aeronaves da força aérea, incluindo caças, aviões de reabastecimento e inteligência nas áreas de Ras Issa e Hodeidah, no Iêmen. Segundo uma declaração dos militares no X, as ações ocorreram em usinas de energia e um porto marítimo que, segundo eles, eram usados para transportar petróleo e armas iranianas para a região. A ofensiva ainda seria uma resposta aos “ataques recentes” dos Houthis contra Israel. O porta-voz Houthi, Mohammed Al Bukhaiti, descreveu as investidas como “agressão americano-britânica”, dizendo que Israel é uma “extensão” deles, usada “como disfarce para fugir da responsabilidade moral”. (CNN e BBC)

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