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Doze países do chamado Sul Global, entre eles China e Brasil, aderiram nesta sexta-feira, após encontro em Nova York, a um comunicado sobre a guerra na Ucrânia. Entre outros pontos, o texto sinaliza a intenção de criar um grupo de “amigos pela paz, que vise promover entendimentos comuns para apoiar esforços globais para a conquista de uma paz duradoura” entre russos e ucranianos. Rússia e da Ucrânia, no entanto, não foram convidados e, segundo fontes, reclamaram por não terem sido consultadas sobre o evento paralelo à Assembléia Geral da ONU. Além de Brasil e China, o comunicado firmado por Argélia, Bolívia, Colômbia, Egito, Indonésia, Cazaquistão, Quênia, África do Sul, Turquia e Zâmbia. O México apoiou o comunicado com ressalvas, enquanto representantes de França, Suíça e Hungria participaram do encontro apenas como observadores. “A proposta vai prosperar quando os dois lados sentirem que a paz, ainda que não a paz ideal, é melhor do que a guerra”, afirmou o assessor especial da Presidência, Celso Amorim. (Globo)