Greenpeace protesta em meio à seca na Amazônia: “Quem paga?”

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

Uma equipe de ativistas do Greenpeace Brasil instalou uma enorme mensagem num banco de areia que surgiu no meio do rio Solimões,  um dos principais rios da bacia amazônica, que está sofrendo com a pior seca já registrada. “Quem paga?”, lia-se do alto nas letras feitas de tecido preto. A seca reduziu o nível da água a níveis sem precedentes, expondo o leito em frente à cidade de Manacapuru, um pouco rio acima da capital Manaus, onde se junta ao Rio Negro para formar o poderoso Amazonas.

PUBLICIDADE

Trata-se do segundo ano consecutivo de seca crítica que tem deixado marcas na floresta tropical, alimentando grandes incêndios florestais e deixando comunidades ribeirinhas isoladas por falta de transporte, pois os rios se tornaram muito rasos para a passagem de barcos. “Queremos enviar uma mensagem de que as mudanças climáticas já estão afetando até mesmo a maior floresta tropical do mundo e secando seus rios”, disse o porta-voz do Greenpeace Brasil, Romulo Batista.

Ele acrescentou que comunidades vulneráveis estão pagando pelas consequências das mudanças climáticas na Amazônia, como os povos indígenas, os pescadores e outros moradores cujas casas flutuantes se encontram encalhadas em rios que estão secando. “São as pessoas que vivem fora das cidades da Amazônia que estão pagando o maior preço por esse evento climático extremo causado pelas indústrias de petróleo e gás ao redor do mundo”, disse Batista. (G1)

 

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.