Ministra Anielle Franco deu detalhes de episódios de assédio sexual em reunião

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Antes de estourar o escândalo de assédio sexual contra Silvio Almeida, a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, tentou ter uma conversa definitiva com ele no Oscar, restaurante do hotel Brasília Palace. Almeida se desculpou, mas na hora de se despedir, como se tivesse esquecido tudo o que conversaram, confessou para a ministra um desejo impublicável. Anielle contou detalhes dos episódios de assédio sofridos ao longo do mandato na reunião com os ministros Vinícius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União), Jorge Messias (Advocacia-­Geral da União), Cida Gonçalves (Mulheres) e Esther Dweck (Gestão). Foram toques de forma inapropriada em suas costas e ombros, palavras de “lascívia” ao longo de “muitos meses” e também, em um reunião com outras autoridades, um toque em suas partes íntimas por baixo da mesa que a deixou “desconcertada” – na frente do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Segundo a Veja, após comunicar ao presidente Lula que pediria demissão – o que Lula considerou melhor para o governo e os envolvidos –, mudou de ideia e tentou desqualificar as denúncias, obrigando o presidente a demiti-lo. (Veja) 

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