Chatbot do Google tem regra de não comentar eleições, mas falha em alguns casos
Gemini, o Chatbot está enfrentando problemas ao aplicar uma política de conteúdo que limita a geração de informações sobre temas eleitorais, conforme a regra implementada pelo Google em agosto. Esta política alinha o Brasil às práticas dos Estados Unidos, e busca evitar a disseminação de informações incorretas que possam influenciar os eleitores. O Globo fez uma pesquisa sobre candidatos brasileiros e, segundo a ferramenta, candidatos à Prefeitura de São Paulo como Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB), e José Luiz Datena (PSDB) são descritas com diferentes informações. Enquanto Marçal é mencionado como uma figura destacada no cenário político com uma campanha marcada por polêmicas, Nunes é destacado por sua busca pela reeleição e investimentos em infraestrutura, e Datena é reconhecido como um dos principais apresentadores de televisão do país.
Porém, informações sobre Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB), também candidatos, são restringidas. A falta de consistência se estende a diferentes municípios e candidatos. A IA muitas vezes elogia prefeitos como Cícero Lucena (PP), de João Pessoa, e Adriane Lopes (PP), de Campo Grande, destacando suas gestões positivas, enquanto omite informações cruciais sobre prefeitos como Sebastião Melo (MDB), de Porto Alegre e Dr. Pessoa (PRD), de Teresina.
Outros chatbots, como ChatGPT e Claude, não enfrentam as mesmas restrições que o Gemini, oferecendo uma visão mais ampla e sem limitações sobre temas políticos, mas nem sempre estão com a base de dados atualizada. (Globo)